Introdução
Duas vizinhas estão à conversa. Uma diz à outra: “Enviei o meu filho para a faculdade, mas não sei se valerá a pena, ele nunca foi muito de estudar… eu gostava que ele tirasse um curso superior para ser alguém na vida, ficasse rico e se lembrasse aqui da sua amada mãe que tanto o acarinhou! Mas não estou muito esperançosa…”. A outra responde: “Mulher, tem fé! Vai tudo correr bem, vais ver que o teu filho vai estudar, ter um bom emprego e vais subir na vida. Quando isso acontecer, não te esqueças aqui da tua vizinha que tanto tua amiga foi!”. Por volta da mesma altura mas noutro lugar, um jovem estudante universitário está com uma amiga que está muito ansiosa. “Estudei tanto mas não me sinto preparada! Será que vou conseguir tirar boa nota? Será que vou passar sequer? Estou tão nervosa!”. Ao que o rapaz responde: “Amiga, vai correr tudo bem! Olha eu cá não estudei praticamente nada mas tenho fé que vai correr tudo bem. É preciso é acreditar, e tudo vai correr bem, vais ver!” São duas conversas caricatas, mas ilustram um pouco do entendimento cultural da fé. Contudo, o que significa ter fé? O que é a fé no sentido bíblico?
Contexto
Foi no mês de Outubro, no dia 31, de 1517, que Martinho Lutero, um monge agostiniano e professor de Teologia, afixou nas portas do castelo de Wittenberg as chamadas 95 teses. Este momento, apesar de não ser o exato momento oficial do início da Reforma, certamente foi um evento marcante para nós como cristãos protestantes. Para sintetizar as principais ideias deste movimento dentro da Igreja Romana no séc. XVI, já no séc. XX, foram descritas as chamadas Cinco Solas, do latim significa somente. As cinco Solas resumem aquilo que é o fundamental do Evangelho e da salvação do homem. Isto é, que é Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fide, Solus Christus e Soli Deo Gloria. A salvação encontra-se somente na Escritura Sagrada, é somente pela Graça, somente pela Fé, somente em Cristo para glória somente de Deus. É importante lembrarmo-nos destas ideias pois elas surgiram como um resgate do Evangelho durante a idade média, resgate esse que é tão necessário e urgente nos dias de hoje. Hoje, concentrarnos-emos no Sola Fide, somente pela Fé.
Na nossa cultura, fé tem um significado próprio. Na cultura popular, a fé é uma espécie de optimismo teimoso, face à adversidade, assumindo que o universo é amigável e que basta acreditar que as coisas vão correr bem que elas vão correr bem. Contudo, esta não é a fé no sentido bíblico, não é a fé que salva o homem e o reconcilia com Deus. Selecionamos alguns textos da Sagrada Escritura que nos falam um pouco do que é a verdadeira fé, a fé que salva. Os textos usados para entender o que significa a verdadeira fé serão retirados das epístolas do apóstolo Paulo, aos Gálatas, aos Filipenses e a Epístola de Tiago.
Gálatas 2.16
A carta aos Gálatas foi a primeira epístola escrita pelo apóstolo Paulo, e tem a intenção de corrigir e esclarecer os crentes na Galácia acerca da verdade do Evangelho, contrapondo-se a alguns líderes e membros judeus que estavam a tentar intrometer as velhas práticas da lei de Moisés (a circuncisão, o guardar do Sábado e de dias de festa) no seio da Igreja de Cristo. Estes judaizantes começaram a ensinar ao crentes nestas igrejas que para ser justificado diante de Deus, era necessário crer em Jesus e adotar e cumprir a Lei de Moisés. Uma carta dura em que Paulo teme pelos crentes na Galácia por se estarem a afastar do Evangelho que ele pregava, Evangelho pelo o qual eles tinham crido, recebido o Espírito e sido salvos. Logo no início da carta, Paulo escreve-lhes:
6 Estou admirado de que estejais vos desviando tão depressa daquele que vos chamou pela graça de Cristo para outro evangelho,
7 que de fato não é outro evangelho, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.
Carta aos Gálatas 1.6-7
No capítulo 2 começa por falar um pouco sobre o seu percurso depois de ter tido a revelação de Jesus Cristo a caminho de Damasco (At. 9), em que se encontrou com os apóstolos. Isto aconteceu para resolver a polémica causada pelo conversão dos gentios, que levantava a questão, os gentios estão a crer, estão a converter-se a Cristo. Será necessário para eles terem que praticar a lei? Esta questão foi tão dificil de entender e de interiorizar nos tempos do apóstolo Paulo, que ele mesmo teve que repreender o apóstolo Pedro e Barnabé. Lemos:
14 Mas, quando vi que não agiam corretamente, conforme a verdade do evangelho, disse a Cefas na frente de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, por que obrigas os gentios a viver como judeus?
Carta aos Gálatas 2.14
Esta questão da justificação é absolutamente central para entender o Evangelho e para ter uma sólida compreensão da salvação. Ela é importante porque está no cerne da nossa relação com Deus, na relação entre criaturas racionais e Deus Criador. É o problema que todo o pecador enfrenta na sua existência, de como estar em bons termos com Deus. Das 39 ocorrências do verbo justificar, no NT, 29 são do apóstolo Paulo, o que mostra que Paulo enfatizou bastante esta doutrina, o que nos mostra a nós que entender a doutrina da justificação é fundamental para entender o Evangelho e a fé que salva. Este termo justificar é tomado emprestado do dicionário legal e jurídico. Em termos gerais, significa declarar justo, diante de um tribunal, perante um juiz. Justificar significa decretar a sentença contrária à de condenação. Significa declarar o criminoso, inocente, absolvição e imunidade legal.
Para entender a importância teológica desta doutrina, precisamos ter em mente que Deus é um Juíz Justo. O Salmo 5.4-5 diz:
4 Porque tu não és um Deus que tenha prazer na injustiça, nem o mal habita contigo;
5 Os arrogantes não permanecerão na tua presença; detestas todos os que praticam a maldade.
O Salmo 7.11-13 diz:
11 Deus é um juiz justo, um Deus que manifesta indignação todos os dias.
12 Se o homem não se arrepender, Deus afiará sua espada; seu arco já está armado e pronto;
13 já preparou armas mortais, aprontando suas flechas venenosas
Esta ideia não é popular nos dias de hoje, mesmo em igrejas evangélicas, mas não deixa de ser uma realidade bíblia. E se é bíblica, é boa e Deus que que a saibamos. Pois diante deste Deus justo, estamos na condição lamentável de pecadores. Estes arrogantes de quem fala o salmista somos nós. Estes que praticam a maldade somos nós. Aí entra a indagação mais importante que qualquer ser humano pode fazer enquanto caminha nesta existência. Vemos esta indagação presente num carcereiro em Atos 16.30:
Levando-os para fora, disse: Senhores, que preciso fazer para ser salvo?
Por outras palavras, como posso ser justo diante de Deus? Segundo o texto de Gálatas, existem duas hipósteses a considerar: ou pelas obras da Lei, ou pela Fé. O que estava a ser proposto pelos judaizantes era uma salvação pelas obras da Lei.
Todas as religiões do mundo têm, de uma forma ou de outra, este aspecto em mente. A própria palavra religião, na sua etimilogia (ou seja, na sua origem), provém das palavras do latim re e ligare, ou seja, ligar de novo, voltar a ligar. E que ligação é esta? É a ligação com Deus.
O judaísmo ensina que o homem para ser salvo, para se religar a Deus, precisa de cumprir a Lei de Moisés, a Torá. O Islão ensina que, para sermos salvos, necessitamos de aceitar o Islão e praticar boas obras. O Catolicismo Romano ensina a fé em Jesus, acrescentada de fé em Maria, na infalibilidade na igreja, no cumprimento dos sacramentos, entre muitas outras coisas. Os testemunhas de Jeová acreditam que a salvação é pela fé em Jesus mais o batismo, do conhecimento exato da verdade bíblica, da adesão aos "padrões de conduta e moralidade" de Deus, uso do nome divino "Jeová" no culto, ser membro da "organização" de Deus, e apoio ativo aos cristãos ungidos. De uma forma ou de outra, existe a noção da maioria das religiões de que algo está errado connosco, e que precisamos de fazer algo para nos tornarmos justos diante de Deus.
Contudo, como diz no texto, para Paulo é claro que o homem não é justificado pelas obras da Lei. É impossível para o homem justificar-se diante de Deus pelo cumprimento de boas acções e da prática de uma vida recta. Nós podemos esforçar-nos muito. Podemos aplicar toda a nossa vontade e determinação em cumprir a Lei. Faça esse mesmo exercício. Exerça a sua vontade e nunca mais peque. Decida agora nunca mais vou pecar. É impossível! Pelo contrário, o conhecimento da Lei incita ao pecado. Lemos em Romanos:
7 Que diremos? A lei é pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheceria o pecado se não fosse pela lei; porque eu não conheceria a cobiça, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
8 Mas o pecado, aproveitando-se da ocasião dada pelo mandamento, provocou em mim todo tipo de cobiça; porque, onde não há lei, o pecado está morto.
9 Antes eu vivia sem a lei; mas, quando veio o mandamento, o pecado reviveu, e eu morri;
10 e descobri que o mandamento, que era para vida, se tornou em morte para mim.
11 Porque o pecado, aproveitando-se da ocasião dada pelo mandamento, enganou-me e por meio dele me matou.
Romanos 7.7-11
Na tentativa de cumprir com a Lei saimos sempre perdedores, como no mesmo trecho em Romanos Paulo diz:
Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero.
Romanos 7.19
O desespero do pecador em tentar cumprir a Lei de Deus, em tentar ser justo pelas suas próprias obras e esforços é certo pois em nós mesmos, no caminhar na carne jamais conseguiremos justificar-nos diante de Deus, jamais conseguiremos cumprir toda a lei na íntegra.
Daí Paulo dizer no texto que nós temos crido em Jesus Cristo para sermos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da Lei. É pela fé em Jesus que o homem é salvo, que o homem é justificado diante de Deus.
Restam-nos duas questões: a justificação é somente pela fé, ou a fé e mais algo? E, o que é a fé? Que tipo de fé e a fé que salva? Os textos seguintes vão dar-nos a resposta.
Tiago 2.21-24
Crê-se nas datações mais unânimes, que a carta de Tiago terá sido a primeira epístola a ser produzida em todo o NT. Este Tiago, não é o filho de Zebedeu pois este morreu em 44 d.C., demasiado cedo para ter escrito a carta. O Tiago autor da carta é o irmão de Jesus, também chamado de Tiago, o Justo. Este Tiago, apesar de não ter sido um seguidor de Jesus durante o Seu ministério terreno, veio à fé em Jesus a aparição do Senhor ressurecto. Tiago liderou a Igreja em Jerusalém e foi um líder muito influente. Nesta carta, Tiago adverte aos judeus convertidos, que viviam na Palestina que se apliquem às boas obras. E com esta passagem, ele quer indicar que a natureza desta fé, vai necessariamente levar a obras. As obras não nos tornam justos diante de Deus, elas são um reflexo daquilo que Deus já fez em nós que, quando cremos, fomos salvos e justificados. O próprio Tiago vai dizer antes do texto em questão:
17 Assim também a fé por si mesma é morta, se não tiver obras.
18 Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me tua fé sem obras, e eu te mostrarei minha fé por meio de minhas obras.
Tiago 2.17-18
Para reforçar esta ideia, o apóstolo Paulo vai citar o mesmo texto que Tiago cita com o objectivo de demonstrar que a justificação é apenas pela fé:
3 Que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi atribuído como justiça.
Romanos 4.3
Assim também a fé por si mesma é morta, se não tiver obras. O próprio Tiago vai afirmar mais atrás no texto isto mesmo, que obras são fruto de uma fé viva:
17 Assim também a fé por si mesma é morta, se não tiver obras.
18 Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me tua fé sem obras, e eu te mostrarei minha fé por meio de minhas obras.
A fé, sem as obras, não é fé, é obras. Pela fé, que salva, somos chamados a obras. E estas obras é tanto Deus que coloca o desejo e nos põe a mover para que as façamos, para Honra e Glória do Seu Santo nome. Como diz Paulo na carta aos Filipenses:
12 Assim, meus amados, como sempre obedecestes, não somente na minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, realizai a vossa salvação com temor e tremor;
13 porque é Deus quem produz em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.
Filipenses 2.12-13
Por tanto em nenhum lugar da Escritura encontramos o ensino de que as obras contribuem para a nossa salvação. Elas são evidência e fruto de uma fé verdadeira. Mas permanece a questão no ar, em que consite a fé verdadeira?
Filipenses 3.9-10
A carta aos Filipenses foi escrita pelo apóstolo Paulo numa fase mais avançada do seu ministério, durante a sua primeira prisão em Roma (60 - 62 d.C.). Foi o próprio apóstolo Paulo que plantou a igreja em Filipos na sua segunda viagem missionária (51 d.C.), quando teve uma visão de um homem macedônio (At 16.9-10). Composta principalmente por gentios, esta igreja amava profundamente o apóstolo Paulo, sendo responsável pelo seu sustento durante a sua prisão. Contudo, esta igreja estava a correr perigo de divisão devido a um problema muito parecido ao da igreja na Galácia, de que havia falsos mestres legalistas que procuravam retomar o jugo de práticas exteriores na igreja, afirmando-as necessárias para a salvação. Contudo o apóstolo Paulo é incisivo neste trecho. No contexto desta passagem, no início do capítulo, Paulo puxa dos galões. Ele demonstra que tinha todos os motivos para ter orgulho na carne, isto é, todo o motivo para se gloriar nas suas obras de justiça. Ele afirma:
4 Se bem que eu poderia até mesmo confiar na carne. Se alguém pensa que pode confiar na carne, muito mais eu;
5 circuncidado no oitavo dia, da descendência de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fui fariseu;
6 quanto ao zelo, persegui a igreja; quanto à justiça que há na lei, eu era irrepreensível.
Filipenses 3.4-6
Contudo, Paulo recusa-se veementemente a orgulhar-se em toda a sua justiça própria. Ele olha para o seu passado de judeu zeloso e o considera escória, sujeira, lama. Para ganhar a Cristo, Paulo humilha-se e se reconhece como pecador. Este é um sinal de fé verdadeira, a humilhação do reconhecimento de que, pelo nosso esforço, jamais chegaríamos lá. De que a nossa justiça são trapos de imundícia (Is 64.6). De que nada mais somos do que pecadores imundos merecedores da ira de Deus, um Deus Santo e justo. A verdadeira fé humilha o homem. De nada serve o nosso pedigree evangélico, se somos filhos de bons crentes, se crescemos e sempre estivemos na igreja se levamos uma vida moral em comparação com os muitos outros imorais e empedernidos, mas Cristo é tudo!
E daqui partimos para o outro sinal da fé verdadeira
...superioridade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, pelo qual perdi todas essas coisas… e ser achado n’Ele…, para conhecer a Cristo e o poder da ressurreição…
O outro sinal de fé verdadeira é a visão real exaltada da pessoa de Cristo Jesus. É o cair das escamas dos olhos para conseguir enxergar as realidades espirituais acerca de Cristo, da Sua obra e do Seu Senhorio à desta de Deus.
Para o crente que possui a verdadeira fé, Cristo não é um amuleto de boa sorte, nem um dos muitos recursos espirituais ou santos na hora do aperto, mas Cristo é um poderoso Salvador e Senhor, aquele que provê descanso e refrigério para a alma. A fé não é a base, mas é o elo de ligação. A base é a obediência activa e passiva de Cristo. A sua obediência activa, vemo-la no Evangelho de João, da boca do próprio Senhor Jesus:
34 Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e completar a sua obra.
João 4.34
Lemos também um pouco antes do texto em questão, Paulo afirma:
8 Assim, na forma de homem, humilhou a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz.
Filipenses 2.8
Na verdadeira fé existem estes dois ingredientes: a humilhação diante de Deus e o engrandecimento de Jesus Cristo. Para melhor explicar isto, faço das palavras do bispo J.C. Ryle:
A fé salvífica é a mão da alma. O pecador é como um homem a afogar-se, prestes a afundar de vez. Ele vê o Senhor Jesus Cristo oferecendo-lhe ajuda. Ele a aceita e é salvo.
A fé salvífica é o olho da alma. O pecador é como o hebreu picado pela serpente venenosa no deserto, prestes a morrer. O Senhor Jesus lhe é oferecido como a serpente de bronze levantada por Moisés no deserto (Nm 21). O pecador olha para Cristo e é salvo.
A fé salvífica é a boca da alma. O pecador está a definhar por falta de comida e sofrendo de uma doença dolorosa. O Senhor Jesus lh eé apresentado como o pão da vida. O pecado recebe e fica bem de saúde e forte.
A fé salvífica é o pé da alma. O pecador é perseguido por um inimigo mortal e teme ser vencido. O Senhor Jesus lhe é apresentado como uma torre forte, um refúgio e um esconderijo. O pecador corre para Ele e fica em segurança.
Acrescentaria eu que, mesmo nós não tendo mãos, nem olhos, nem boca, nem pés, não podendo agarrar, não podendo ver, não podendo provar nem, podendo correr, se tivermos a fé em Cristo, verdadeiramente estaremos seguros na Suas mãos, verdadeiramente veremos a glória de Deus, verdairamente provaremos da bondade do Senhor e verdadeiramente estaremos firmes assentes na rocha inabalável que é Cristo.
Conclusões finais
Por isso, afirmamos a justificação somente pela Fé, que não consiste em mera confiança cega de que o futuro será feliz, não consiste em mera asserção intelectual acerca de Deus e de Jesus Cristo, nem é mérito humano pela sua capacidade de exercer crença, mas de uma dádiva de Deus, que concede ao pecador discernimento espiritual que o leva a aperceber-se da sua condição de pecador condenado e a colocar toda a sua confiança no Cristo bíblico - morto e ressurecto, como Senhor e Salvador, humilhando-se no arrependimento dos seus pecados e das suas obras, e recebendo a obra perfeita de Cristo.
Sola Fide!, somente pela Fé. Descansamos das nossas obras e de nosso esforço inútil e blasfemo de tentar agradar a Deus pelas nossas obras, de alcançar o Seu favor mediante o nosso mérito e descansamos n’Ele, sabendo que a nossa salvação é sim somente pelas obras… de Cristo.